Psiquiatria

O tratamento é personalizado e pode incluir medicação, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, conforme a necessidade de cada paciente. Nas consultas, o psiquiatra avalia o histórico, sintomas e condições de vida para definir o melhor plano terapêutico.

Nem sempre há prescrição de remédios na primeira consulta, pois o acompanhamento é contínuo e ajustado ao longo do tempo.

É comum sentir tristeza diante de situações difíceis, mas, na depressão, esse sentimento é mais intenso, persistente e costuma durar por semanas, acompanhando outros sintomas como falta de interesse nas atividades, alterações no sono e apetite, cansaço excessivo, dificuldade de concentração e pensamentos negativos recorrentes. Se a tristeza não passa, prejudica seu dia a dia e afeta sua qualidade de vida, é importante procurar um psiquiatra para avaliação e orientação adequada.

O tratamento para Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) envolve principalmente acompanhamento psicológico, especialmente com terapias como a terapia cognitivo-comportamental, e, em alguns casos, o uso de medicamentos prescritos por psiquiatra. Mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios, técnicas de relaxamento e sono adequado, também ajudam no controle dos sintomas. O acompanhamento profissional é essencial para ajustar o tratamento conforme as necessidades de cada pessoa.

Os sintomas de uma crise de pânico geralmente incluem palpitação ou coração acelerado, falta de ar, sensação de sufocamento, suor excessivo, tremores, tontura, sensação de desmaio, medo intenso de perder o controle ou de morrer, formigamento e calafrios.

Caso as crises sejam frequentes ou prejudiquem sua rotina, é importante procurar um psiquiatra ou psicólogo para avaliação e tratamento adequado.

O psiquiatra especialista em transtorno bipolar é o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar essa condição, que envolve episódios alternados de depressão e de euforia (mania ou hipomania). Esse especialista avalia o histórico dos sintomas, orienta sobre tratamento medicamentoso, psicoterapia e estratégias para estabilizar o humor, além de acompanhar de perto a evolução do paciente. O acompanhamento contínuo com o psiquiatra é fundamental para garantir qualidade de vida, prevenir recaídas e orientar tanto o paciente quanto seus familiares.

O tratamento para TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) geralmente combina terapia medicamentosa e psicoterapia. O uso de antidepressivos específicos, como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), pode ajudar a reduzir as obsessões e compulsões. A terapia cognitivo-comportamental, especialmente a técnica de exposição e prevenção de resposta, é considerada o tratamento psicológico mais eficaz. O acompanhamento regular com psiquiatra e/ou psicólogo é importante para ajustar as estratégias ao longo do tempo e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Os antidepressivos podem causar alguns efeitos colaterais, que variam conforme o tipo de medicamento e a sensibilidade de cada pessoa. Os mais comuns incluem náusea, dor de cabeça, insônia ou sonolência, boca seca, ganho ou perda de peso, diminuição da libido, tremores e tontura. Em geral, esses efeitos tendem a ser mais intensos nas primeiras semanas de uso e costumam diminuir com o tempo. Caso os sintomas sejam persistentes ou muito desconfortáveis, é importante conversar com o psiquiatra para possíveis ajustes no tratamento. Nunca interrompa a medicação por conta própria.