Cirurgia Bariátrica

Cirurgia Bariátrica
A cirurgia bariátrica é um procedimento indicado para o tratamento da obesidade grave, especialmente quando outras tentativas de emagrecimento, como dieta, exercícios e medicamentos, não apresentam resultados satisfatórios. Existem diferentes técnicas cirúrgicas, como o bypass gástrico, sleeve gástrico (gastrectomia vertical) e banda gástrica ajustável, que reduzem o tamanho do estômago e/ou alteram a absorção dos alimentos, promovendo perda de peso significativa e melhora de comorbidades, como diabetes, hipertensão e apneia do sono. O acompanhamento com equipe multidisciplinar — cirurgião, endocrinologista, nutricionista e psicólogo — é fundamental antes e depois da cirurgia para garantir bons resultados e segurança ao paciente.

Orçamento cirúrgico (necessário pedido médico)

Tel: (15) 2101-6623
WhatsApp: (15) 9 8132-0651

INDICAÇÕES

Pacientes diagnosticados com obesidade grave, com comorbidades, que não conseguiram perder peso com tratamentos convencionais, como dieta ou atividade física.

EXAMES NECESSÁRIOS

Os pedidos dos exames podem variar conforme as condições de cada paciente. Em sua maioria, alguns dos principais exames solicitados para essa especialidade são:

  • Hemograma completo;
  • Glicemia de jejum e HbA1c;
  • Perfil lipídico;
  • Função hepática e renal;
  • Endoscopia digestiva alta.

EXAMES RELACIONADOS

  • Ultrassonografia abdominal;
  • Polissonografia;
  • Avaliação cardiológica;
  • Avaliação psicológica e psiquiátrica;
  • Exames hormonais.

PERGUNTA FREQUENTE

Qual a indicação para a Cirurgia Bariátrica?

A cirurgia é recomendada principalmente para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40, independentemente de comorbidades, ou para aqueles com IMC entre 35 e 40 que apresentem doenças associadas graves, como diabetes tipo 2, apneia do sono grave, doença cardiovascular, entre outras.

Quem pode fazer a cirurgia bariátrica pelo plano de saúde?

Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), pode realizar a cirurgia bariátrica pelo plano de saúde o paciente que atende aos seguintes critérios:

Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 40 kg/m², independentemente da presença de comorbidades;

IMC entre 35 e 39,9 kg/m², desde que haja pelo menos uma doença associada à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono, dislipidemia, entre outras;

Ter tentado tratamento clínico prévio para emagrecimento, sem sucesso, por no mínimo dois anos, documentado em prontuário;

Ter idade entre 18 e 65 anos (em situações especiais pode ser indicada acima ou abaixo dessa faixa, avaliado por equipe multiprofissional);

Avaliação e acompanhamento por equipe multiprofissional (médico, nutricionista e psicólogo).

A aprovação e o processo cirúrgico dependem da avaliação clínica, do cumprimento das exigências do convênio e da apresentação dos laudos médicos necessários. Cada plano de saúde pode ter protocolos próprios, devendo sempre ser consultado previamente.

Tipos de cirurgia bariátrica: bypass e sleeve.

Os dois tipos mais comuns de cirurgia bariátrica são o bypass gástrico e o sleeve gástrico:

Bypass gástrico (derivação gástrica em Y de Roux): Consiste na redução do estômago a um pequeno reservatório e no desvio de parte do intestino delgado, diminuindo a quantidade de alimento ingerido e absorvido. Esse método promove perda de peso significativa e rápida, sendo eficaz também no controle de doenças como diabetes tipo 2.

Sleeve gástrico (gastrectomia vertical): Envolve a retirada de cerca de 70-80% do estômago, transformando-o em um tubo estreito. Isso reduz a capacidade do estômago e diminui a produção do hormônio da fome (grelina), ajudando o paciente a ingerir menos alimento e a emagrecer.

Como é a dieta líquida no pós-operatório da bariátrica?

Após a cirurgia bariátrica, a dieta líquida é o primeiro estágio da alimentação e é fundamental para garantir a cicatrização do trato gastrointestinal sem sobrecarregar o sistema digestivo. Essa fase costuma durar de 7 a 14 dias, dependendo da orientação da equipe multiprofissional.

Durante a dieta líquida, o paciente deve consumir apenas líquidos claros e sem resíduos, como água, chás, caldos coados, gelatina, água de coco, sucos naturais coados, bebidas isotônicas sem gás e, progressivamente, líquidos nutritivos como sopas ralas batidas

Preciso tomar vitaminas para sempre após a bariátrica?

Sim, após a cirurgia bariátrica é necessário fazer uso contínuo de vitaminas e minerais, geralmente por toda a vida. Isso ocorre porque a cirurgia reduz a capacidade de absorção de nutrientes pelo trato digestivo, especialmente em procedimentos como bypass gástrico e sleeve gástrico. A suplementação geralmente inclui polivitamínicos, ferro, cálcio, vitamina B12, vitamina D e outros nutrientes, conforme orientação do nutricionista e do médico. O acompanhamento regular com exames laboratoriais é fundamental para ajustar as doses e evitar deficiências nutricionais, mantendo a saúde e a qualidade de vida após a cirurgia.

Cirurgia bariátrica ajuda a controlar a diabetes?

Sim, a cirurgia bariátrica pode ajudar significativamente no controle da diabetes tipo 2, especialmente em pessoas com obesidade. Procedimentos como o bypass gástrico e o sleeve gástrico promovem alterações metabólicas e hormonais que melhoram a sensibilidade à insulina e reduzem os níveis de glicose no sangue, muitas vezes antes mesmo da perda de peso significativa. Em alguns casos, é possível obter a remissão do diabetes, com redução ou até suspensão da necessidade de medicamentos. No entanto, o acompanhamento com endocrinologista e equipe multiprofissional é fundamental para garantir o controle adequado da doença e evitar complicações.

Riscos e benefícios da cirurgia de redução de estômago.

A cirurgia de redução de estômago (bariátrica) traz benefícios como perda de peso significativa, melhora ou remissão de doenças associadas (diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono) e melhora da qualidade de vida. Porém, há riscos de complicações cirúrgicas (sangramento, infecção, trombose, vazamentos) e deficiências nutricionais, exigindo suplementação e acompanhamento constante. O acompanhamento pela equipe multidisciplinar antes e após a cirurgia é essencial para obter bons resultados e minimizar riscos.